Formal education journey is never a waste

To my always friends from the *HiveLearners* community, my best regards! It seems that we are at a turning point when it comes to formal education. It may sound sad, but analyzing reality is necessary, and also discouraging. The situation we live in my region clearly shows the lack of interest of young people in following the formative path of formal education, making the transition from High School to Graduation. Many are choosing to enter the job market. Others are trying their luck with social media monetization. A few, in fact, innovate and become entrepreneurs. It is a very different scenario from my time, when there were few free educational institutions in the region, and few courses available. Access to these courses was highly disputed and competitive. Many people could not secure spots and tried to improve their academic performance by taking paid courses to attempt admission into public institutions that offered degrees. *In Brazil, education is primarily public*. That doesn’t happen today! I personally know institutions in my region that offer free undergraduate courses where the number of applicants is lower than the number of available spots. **There are empty seats in higher education institutions**. But what is the reason behind this low demand for higher education?

I state this with full confidence: the computing field does not look for graduates. This job market seeks professionals who can deliver results and completely ignore whether the individual has a degree or not. I know of an undergraduate course in Information Systems that has very high demand, meaning there are far more candidates than available seats. A notable feature of this course is the *risk* that students may not finish it, because midway through their studies they often get hired and pulled into the job market. This is terrible for course statistics, while at the same time it demonstrates extremely high employability. Unfortunately, there is no *regulatory council* as in the case of Medicine and other degrees, where a diploma is required to practice the profession. At the same time, I also know of courses with low demand, and whose professions can only be performed by degree holders. This is the case of *Environmental and Sanitary Engineering*, where the professional can sign technical reports (among many other things), and for that a diploma is mandatory. Few pursue it, few earn the degree, and few are qualified to work in the field. That’s why we often see *public service exams* without eligible candidates, even when offering salaries above the national average.  *[Pexel](https://www.pexels.com/pt-br/foto/profissional-de-saude-orgulhoso-detentor-de-certificado-33836786/)* The same thing happens with education careers, meaning *teachers*. There is a shortage of teachers in the job market. Only qualified professionals (with a diploma) can practice the profession, and yet in some areas there are no applicants. I can speak for the exact sciences, specifically physics and mathematics, which I know well, and I am aware of the difficulty faced by degree programs in **attracting new students**, as there is no interest among young people in these fields. But in this case, the lack of professionals does not result in a *dispute for graduates*, meaning there is no better pay as a way to attract new people to the field. This is largely related to the fact that Brazil offers public education for free, so understand that the largest employer of teachers in Brazil is the Brazilian state itself, which keeps education salaries only slightly above the minimum wage. ## Conclusion I recommend that everyone pursue the highest level of formal education possible within their reality. In my opinion, that will never change. Education should be a fundamental priority for everyone. However, it is necessary to take a long-term view and plan so that the *choice of degree* is compatible with the future of social and economic relations, aiming to be assertive in choosing a path that leads to professional success. 

Aos meu sempre amigos da comunidade *HiveLearners*, minhas melhores saudações! Parece que estamos em um ponto de inflexão quando o assunto é educação formal. Parece triste, mas analisar a realidade é preciso, e também desanimador. A situação em que vivemos na minha região mostra claramente o desinteresse dos jovens em seguir o caminho formativo da educação formal, fazendo o vínculo do Ensino Médio para a Graduação. Muitos estão optando por ingressar no mercado de trabalho. Outros estão tentando a vida na monetização de redes sociais. Alguns poucos de fato inovam e empreendem. É um cenário bem diferente do meu momento, quando haviam poucas unidades educacionais gratuitas na região, e poucos cursos disponíveis. O acesso a esses cursos foi muito disputado, concorrido. Muitas pessoas não conseguiam vagas e tentavam melhorar seu desempenho acadêmico fazendo cursos pagos para tentar ingressar nas instituições públicas que ofereciam graduação. *No Brasil, a educação é prioritariamente pública*. Isso não acontece hoje! Conheço pessoalmente instituições da minha região que possuem cursos de graduação gratuitos onde o número de interessados é menor que o número de vagas. **Sobram cadeiras nas instituições de ensino superior**. Mas qual o motivo desse movimento de baixa procura pela graduação?

Eu afirmo isso com toda a segurança: a área de computação não procura por trabalhadores formados. Essa área do mercado de trabalho procura por profissionais que tenham a capacidade de entrega, e ignoram totalmente se o indivíduo possui ou não um diploma de graduação. Conheço curso de graduação em Sistemas de Informação cuja procura é muito alta, ou seja, possui muito mais candidatos do que assentos disponíveis. Uma característica notável nesse curso é que existe o *risco* dos estudantes não concluírem, pois quando encontram-se no meio do caminho formativo acabam sendo contratados e levados para o mercado de trabalho. Isso é péssimo para as estatísticas dos cursos, ao mesmo tempo que mostra a altíssima empregabilidade. Infelizmente não existe um *conselho regulatório* como no caso da Medicina e outras graduações, que exigem que para praticar a profissão é necessário um diploma. Ao mesmo tempo, conheço também cursos de baixa procura, e cuja profissão só pode ser realizada pelos diplomados. É o caso da *Engenharia Ambiental e Sanitária*, cujo profissional pode assinar laudos técnicos (dentre outras tantas coisas) e para isso é preciso estar com o diploma na mão. Poucos procuram, poucos obtém o grau, e poucos são aptos a trabalhar na área. Por isso muitas vezes vemos *concursos públicos* sem candidatos habilitados, mesmo tendo salários acima da média nacional.  *[Pexel](https://www.pexels.com/pt-br/foto/profissional-de-saude-orgulhoso-detentor-de-certificado-33836786/)* A mesma coisa acontece com as carreiras de educação, ou seja, os *professores*. Existe uma falta de professores no mercado de trabalho. Somente pode exercer a profissão os profissionais habilitados (com diploma), e ainda assim não existem candidatos em algumas áreas. Posso falar pela área de exatas, em específico física e matemática, que conheço bem, e sei da dificuldade dos cursos de graduação em **captar novos alunos** pois não há interesse dos jovens nessas áreas. Mas neste caso, a falta de profissionais não reflete em uma *disputa pelos graduados*, ou seja, não existe melhor remuneração como forma de atrair novas pessoas para atuar na área. Isso é relacionado, em boa parte, ao fato do Brasil oferecer educação pública de forma gratuita, então entenda que o maior empregador de professores no Brasil é o próprio estado brasileiro, que controla os salários da carreira de educação pouco acima do salário mínimo. ## Conclusão Eu indico que todos devem buscar o mais alto grau de educação formal possível dentro da sua realidade. Isso nunca vai mudar, na minha opinião. A educação deveria ser prioridade fundamental para todos. Porém é necessário um olhar de longo prazo e planejamento para que a *escolha da graduação* seja compatível com o futuro das relações sociais e econômicas, buscando ser assertivo na escolha de um caminho que leve ao sucesso profissional.