Business Mindset: Between Profit and Vocation

@dreloop07 · 2025-11-04 14:37 · Hive Learners

Hello everyone in the community, hive learners...

Today, here at @dreloop07, we're going to talk about something very current: the rise of the entrepreneurial mindset. The entrepreneurial spirit, once restricted to the business world, has expanded to practically all spheres of social life. Hospitals, schools, universities, NGOs, and even religious institutions have begun to adopt management practices focused on efficiency, productivity, and, above all, profitability.

| This publication was also writen in ENGLISH and PORTUGUESE . | |---| Hello this post is a onboard introduction project from BR audience, PORTUGUESE VERSION AT THE END.

This transformation has brought undeniable gains in terms of organization, innovation, and financial sustainability. However, it also generated a profound ethical dilemma: to what extent can the logic of profit coexist with the essential mission of caring, educating, and serving? In the healthcare field, the impact of the business mentality is particularly sensitive. Private hospitals are often managed like companies whose main objective is to generate dividends for shareholders. This can lead to situations such as: Incentives for unnecessary exams and procedures because they generate revenue, Neglect of low-profitability diseases, such as rare diseases, Pressure on doctors and nurses to treat more patients in less time. The story of the “neurosurgeon who went to live in the mountains” is almost a modern parable about the dilemma we discussed in the business mentality.

https://youtu.be/25LUF8GmbFU?si=RSDVlZemi3Xj3gIN This case, which went viral in videos and articles, shows a highly qualified doctor, trained at leading institutions, who decided to abandon a prestigious and highly paid career to live in isolation, in contact with nature. What's behind this choice?

Systemic pressure: Medicine, especially in areas like neurosurgery, has become extremely commercialized. The doctor is not just a healer, but a cog in a machine that needs to generate profit for hospitals, health plans, and investors. Loss of purpose: Many professionals report that, instead of feeling they are saving lives, they end up seeing themselves as executors of protocols and financial goals. Search for meaning: By abandoning everything and going to the mountains, this neurosurgeon symbolizes the refusal to continue in a system that, for him, had lost its essence.

The story echoes exactly the criticism you raised: Hospitals that prioritize profit over healing. Professionals who experience burnout because they cannot align vocation and practice. The feeling that professional life has become a race for money, status, and productivity, instead of fulfillment and purpose. Not everyone accepts the game: some prefer to give up status and wealth to reclaim authenticity. The Price of Success: Even careers seen as "the pinnacle" can become unsustainable when disconnected from human meaning. The Value of Simplicity: By choosing to live in the mountains, this doctor sought something that money can't buy: peace, autonomy, and consistency with his values.

This narrative isn't just about an individual. It's a mirror of our society: when even a neurosurgeon trained at MIT, with everything to "succeed" in the corporate model, decides to give it all up, it's a sign that something is profoundly wrong with how we structure our institutions. Perhaps the lesson is that we need to reconcile vocation and profession, allowing doctors, teachers, artists, and so many others to pursue their passions without being crushed by the logic of profit.


PORTUGUESE VERSION

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Mentalidade Empresarial: Entre o Lucro e a Vocação

Olá! galera da comunidade, hive learners..

Hoje, aqui no @dreloop07 vamos falar de algo bastante atual que a ascensão da mentalidade empresarial. O espírito empreendedor, antes restrito ao mundo dos negócios, expandiu-se para praticamente todas as esferas da vida social. Hospitais, escolas, universidades, ONGs e até instituições religiosas passaram a adotar práticas de gestão voltadas para eficiência, produtividade e, sobretudo, rentabilidade.

Essa transformação trouxe ganhos inegáveis em termos de organização, inovação e sustentabilidade financeira. No entanto, também gerou um dilema ético profundo: até que ponto a lógica do lucro pode coexistir com a missão essencial de cuidar, educar e servir?. Na área da saúde, o impacto da mentalidade empresarial é particularmente sensível. Hospitais privados, muitas vezes, são administrados como empresas cujo objetivo principal é gerar dividendos para acionistas. Isso pode levar a situações como: Incentivo a exames e procedimentos desnecessários, porque geram receita, Negligência em relação a doenças de baixa rentabilidade, como enfermidades raras, Pressão sobre médicos e enfermeiros para atender mais pacientes em menos tempo. a história do “neurocirurgião que foi morar nas montanhas” é quase uma parábola moderna sobre o dilema que discutimos na mentalidade empresarial. https://youtu.be/25LUF8GmbFU?si=RSDVlZemi3Xj3gIN Esse caso, que viralizou em vídeos e artigos, mostra um médico altamente qualificado, formado em instituições de ponta, que decidiu abandonar uma carreira de prestígio e altíssima remuneração para viver isolado, em contato com a natureza. O que está por trás dessa escolha?

A pressão do sistema: a medicina, especialmente em áreas como a neurocirurgia, tornou-se extremamente mercantilizada. O médico não é apenas curador, mas peça de uma engrenagem que precisa gerar lucro para hospitais, planos de saúde e investidores. Perda de propósito: muitos profissionais relatam que, em vez de sentirem que estão salvando vidas, acabam se vendo como executores de protocolos e metas financeiras. Busca por sentido: ao abandonar tudo e ir para as montanhas, esse neurocirurgião simboliza a recusa em continuar num sistema que, para ele, havia perdido a essência.

A história ecoa exatamente a crítica que você trouxe: Hospitais que priorizam lucro em vez de cura. Profissionais que entram em burnout por não conseguirem alinhar vocação e prática. A sensação de que a vida profissional virou uma corrida por dinheiro, status e produtividade, em vez de realização e propósito. Nem todos aceitam o jogo: há quem prefira abrir mão de status e riqueza para resgatar autenticidade. O preço do sucesso: mesmo carreiras vistas como “o auge” podem se tornar insustentáveis quando desconectadas do sentido humano. O valor da simplicidade: ao escolher viver nas montanhas, esse médico buscou algo que o dinheiro não compra: paz, autonomia e coerência com seus valores.

Essa narrativa não é apenas sobre um indivíduo. É um espelho da nossa sociedade: quando até um neurocirurgião formado no MIT, com tudo para “vencer” no modelo empresarial, decide largar tudo, é sinal de que há algo profundamente errado na forma como estruturamos nossas instituições. Talvez a lição seja que precisamos reconciliar vocação e profissão, permitindo que médicos, professores, artistas e tantos outros possam exercer suas paixões sem serem esmagados pela lógica do lucro.

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