No dia de hoje, comemora-se a Independência do Brasil. 201 anos do movimento que nos tornou independente de Portugal. Diversas figuras ajudaram a construir a identidade e lançar bases para estruturar o que temos sido e o que podemos vir a ser, vivendo em um lugar cheio de história, carregada de tensões que sempre parecem ameaçar sua integridade.
É duro ter que acompanhar as anulações de lutas que foram travadas para garantir o desenvolvimento. Sem contar as decepções e silenciamentos que ocorrem a cada decisão tomada, os ciclos que não parecem ter fim, feridas e transtornos que já deviam estar superados, enfim, diversos fatores que trazem instabilidade e insegurança para que a vida possa acontecer com plenitude. Um cenário que talvez responda a pergunta na imagem - e sustenta a presença dos que assumem riscos em meio a complexidade e hostilidade.
Contudo, como ter clima e desejo para que o simbolismo da memória da Independência se faça presente? Precisa mesmo se vestir de preto, como muitos têm convocado? Importante tomar duas medidas: recordar e ir na direção dos valores e ideais que os pais fundadores do Brasil constituíram, rumo à construção real do que se pretende por país desenvolvido, e fortalecer corpo, mente e espírito para enfrentar tormentas, evitar caminhos que desviam do propósito, e não se vender pelo falatório sempre insustentável. Dois grandes desafios, mas que nos possibilitam passar a viver uma vida com mais autenticidade, coragem e de libertação de amarras, que resulte na real soberania e independência.
Que Nossa Senhora Aparecida e São Pedro de Alcântara nos abençoem e nos guiem!
“Ou ficar à pátria livre ou morrer pelo Brasil.”
PS: Não sou monarquista, mas a bandeira do Império do Brasil está presente na imagem para recordar aqueles tempos de estabilidade e as figuras que o moldaram. Aqueles tempos também eram ameaçados pelas agitações republicanas, que trariam, alguns anos depois, uma infinidade de distúrbios - o verdadeiro golpe que muitos historiadores se referem.
