Mais uma manhã e um dia no trabalho, raramente as coisas mudam. São sempre as mesmas obrigações, interrompidas com alguns intervalos de distração e diversão.
Para aperfeiçoar os afazeres ou criar ócios criativos, lemos dicas e indicações. São tentativas de descobertas de novidades para provocar algum sentimento de transformação. Surpreendentemente, estamos lendo ou fazendo quase sempre as mesmas coisas. A única coisa que muda é a roupagem, a abordagem, mas a essência está ali, invariavelmente.
Percebendo ou não, estamos em um ciclo de faço isso ou aquilo. Aprendendo constantemente a ser ou fazer melhor. Mesmo tendo nos ditos que as nuvens não são de algodão, continuamos sem entender.
Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou. Assim, tudo é regido pela dialética, a tensão e o revezamento dos opostos. Portanto, o real é sempre fruto da mudança, ou seja, do combate entre os contrários. Heráclito
A ciência tem razão quando diz que aprendemos pelo excesso de repetição. Deve ser por isso que com “sorte a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
De repetições e reiterações, mentes inquietas ou acomodadas buscam cada qual no seu ritmo por significações, vez ou outra encontram realizações ou caos. Ambos, com representações tão opostas são previsíveis, apenas mais dias de luta ou glória.
De qualquer forma, continuamos aprendendo mais do mesmo nas mesmas obviedades de todos os dias. O ciclo continua. O que muda é a habilidade aprendida para edificar discernimentos. Existe só um caminho! Para saber mais, leia: João 14: 6 e 26.