Now that I'm drawing regularly again, I'm reminded of the old equipment—rulers, compasses, set squares, and tables. Yes, the tables were different because they needed to be large enough to hold paper, pencils, pens, brushes, and ink bottles.
In the first agency I worked for after graduating in advertising, the same one I mentioned in the post The master's crooked finger (and cat's eye), there was something similar to what I tried to reproduce in today's art for the Challenge: Drawing (almost) every day on iPad. A table for paste-up or final art, with a parallel ruler, usually covered with a soft, waterproof plastic, in green or white.
Paste-up referred to the professional who assembled the final art, pasting "photocomposition" (text and titles of advertisements and brochures) and drawing borders (frames, lines) with Indian ink pens. A term that was common, but with the arrival of computers, it is no longer used, as happened with Passepartout, large case and michelin.
Unlike the creative department, where there was freedom and "artistic" flexibility to sell and illustrate ideas, including with unconventional formats, as I mentioned earlier in Drawing with a bottle of India ink. In the final art department, things were more serious, precise, and meticulously detailed. These tables seemed more suited to architecture and engineering studios, so much so that at other agencies I worked for, paste-ups used more discreet and minimalist tables.
Many thanks! Keep safe and good luck again!!
[VERSÃO EM PORTUGUÊS]
Agora que voltei a desenhar com frequência me veio a lembrança dos equipamentos de antigamente, réguas, compassos, esquadros e mesas. Sim, as mesas eram diferentes pois precisavam ser grandes o suficiente para abarcar papéis, lápis, canetas, pincéis e tintas.
Na primeira agência que trabalhei depois de me formar em publicidade, a mesma que já mencionei no post O dedo torto (e olho de gato) do mestre, existiam algo parecido com o que tentei reproduzir na arte de hoje para o Desafio: Desenhando (quase) todo dia no iPad . Uma mesa para o paste-up ou arte finalista, com régua paralela, geralmente coberta com um plástico impermeável e macio, na cor verde ou branco.
Paste-up, "colar, emendar" em inglês, designava o profissional que montava as artes finais, colando "fotocomposição" (textos e títulos dos anúncios e folhetos) e desenhando tarjas (molduras, fios) com caneta nanquim. Um termo que era comum mas com a chegada dos computadores não é mais utilizado, assim como aconteceu com o Passepartout, pasta grande e michelim.
Diferente da criação, onde havia liberdade e flexibilidade "artística" para vender e ilustrar ideias, inclusive com formatos não convencionais como comentei antes em Desenhando com frasco de tinta nanquim. Na arte final a coisa era mais séria, certinha e milimetricamente detalhista. Estas mesas pareciam mais adequadas para estúdios de arquitetura e engenharia, tanto que em outras agências que trabalhei os paste-ups usavam mesas mais discretas e minimalistas.
Valeu! Saúde, sucesso e boa sorte mais uma vez!!
PS: Para quem quiser checar os desenhos e ilustrações já publicados e eventuais posts futuros do Desafio, criei a pg https://bit.ly/desenhandonoipad dentro do projeto que comentei aqui em Cérebro Aberto, anotações e links compartilhados de forma aberta e colaborativa em web 3.
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