I had to undergo a test called ABPM (Ambulatory Blood Pressure Monitoring), and from yesterday until this morning, I had to wear a cuff on my arm, connected to a device that was activated every 20 minutes. The cuff had a rubber cord running behind my neck, and during the measurement, I was advised to stop and remain still, as any sudden movement could interrupt the device and prevent the data from being saved.
I thought carrying all this equipment would be a unique experience worth documenting as a drawing here for our Challenge: Drawing (almost) every day on iPad. So yesterday, before bed, I made this quick drawing in front of the mirror, really quick because it was cold, maybe 13°C. To show off the medical equipment, you had to be naked, and even by São Paulo standards, the temperature inside my house wasn't enough to make us Brazilians feel relaxed and natural.
My haste significantly influenced the result; everything became more nervous, flawed, rushed, spontaneous, incomplete, even crude. Whether it made the drawing uglier or more beautiful depends on each person's aesthetic sense. I haven't reached a conclusion yet. But I may never repeat the experience of posing nude again, even if it's for a self-portrait. Otherwise I thought the iPad, with its protective rubber cover that resembles a notebook, looked appealing.
There was another undergorund factor that may have also influenced it. Unlike the previous drawings, this time I used a different app: Google Keep. Originally, this tool was designed for notes, not illustrations. The freehand drawing feature was designed more for writing, I imagine, but when I tested it, I found the way the thin and thick lines react according to the pressure and speed of the digital pen really sensational.
Many thanks! Keep safe and good luck again!!
[VERSÃO EM PORTUGUÊS]
Tive que fazer um exame chamado MAPA (Monitorização Ambulatória da Pressão Arterial) e desde ontem até hoje de manhã tive que ficar com um medidor no braço ligado a um aparelho que era acionado a cada 20 minutos. Do medidor saia um fio de borracha que passava por trás do pescoço e no momento da medição foi recomendado parar e ficar estático, pois qualquer movimento abrupto poderia interromper o aparelho, deixando de salvar os respectivos dados.
Achei que carregar toda essa traquitana seria uma experiência inédita que merecia ser registrada em desenho aqui pro nosso Desafio: Desenhando (quase) todo dia no iPad. Ontem, antes de dormir, fiz este registro diante do espelho, bem rápido pois estava frio, talvez 13º. Para exibir o equipamento médico tinha que ficar pelado e mesmo para os padrões de São Paulo a temperatura mesmo dentro de casa não era de deixar nós brasileiros descontraídos e com naturalidade.
Minha pressa toda influenciou bastante o resultado, tudo ficou mais nervoso, falho, precipitado, espontâneo, incompleto, tosco até. Se deixou o desenho mais feio ou mais bonito, vai depender do senso estético de cada um. Eu ainda não cheguei a nenhuma conclusão. Talvez nunca mais repita a experiência de ser posar nu, mesmo sendo autoretrato. Mas achei que o iPad com sua capa protetora de borracha, que faz parecer um caderno, ficou atraente.
Teve outro fator, desta vez subterrâneo, que pode ter influenciado tb. Ao contrário dos desenhos anteriores, desta vez usei um aplicativo diferente, o Google Keep. Originalmente a ferramenta foi feita para anotações, não ilustrações. Nela o recurso de desenho a mão livre foi pensado mais para escrita, imagino, mas quando testei achei sensacional a forma que os traçõs finos e grossos reagem de acordo com a pressão e velocidade da caneta digital.
Valeu! Saúde, sucesso e boa sorte mais uma vez!!
PS: Para conhecer todos os posts e ilustrações já publicados, e eventuais posts futuros, criei a pg Desafio: Desenhando (quase) todo dia no iPad no meu outro projeto que comentei aqui em Cérebro Aberto, anotações e links compartilhados de forma aberta e colaborativa em web 3.
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