This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.
Any and all types of segregation don't particularly bring me good vibes. However, I think that in certain situations, there's no doubt how important it is (especially when we're talking about a niche we're inadvertently inserted into). This text I'm writing (in the form of a "rant") is based on my most recent frustrations, which involved my most recent trips to the movies.
Yesterday and the day before, I decided to go to the movies to watch movies with a **50% discount** on each ticket (thanks to an annual project that's gaining more and more audiences here in Brazil). In total, I saw four movies (and the idea of paying **200% less** on the total price of tickets was something I really liked). They were all on my list of movies I wanted to see this year, and because of the **Cinema Week** project, I was able to watch them all in record time.
However, I ended up paying a steep price for this experience, and I also felt a rather bitter taste in this pseudo-economy because, indeed, the economy did happen (financially speaking), but the environment around me was full of obstacles. Not that I didn't already know they would be there, but I nurtured my hopes that something might have changed in these times when promotions emerge as a "lifeboat".

[Variety](https://variety.com/2025/film/news/movie-theater-owners-cleaner-bathrooms-fewer-trailers-1236348389/)
Between sessions, there were people chatting excessively, using their smartphones as if there were no tomorrow, making noise bringing in noisy snacks, and also arriving extremely late to sessions, among many other problems. Fortunately, I managed to avoid all these problems (changing seats whenever possible and distancing myself as much as possible from these people), but chaos seemed to reign within the atmosphere.
During these moments, between the intermissions of one movie and the next (because I watched two movies on different days), I couldn't help but reflect on the importance of paying more to enjoy special moments with the utmost pleasure, coupled with a feeling of satisfaction that contributes to making that event unforgettable (for good reasons, of course). Therefore, the idea of being a **V.I.P** is like a flirtation I can no longer ignore.
Whenever possible, I pay more to go to the movies and watch movies in very quiet, more comfortable rooms, with better image and sound quality, and with people who are genuinely interested in being there (because tickets are expensive, and that's precisely what ends up "fostering" all this segregation between people in this social context), forcing me to confront a reality that I don't like (but that becomes increasingly necessary).
---
**No se trata de ser especial, sino de poder disfrutar momentos especiales con mayor satisfacción.**
Cualquier tipo de segregación no me trae buenas vibras. Sin embargo, creo que en ciertas situaciones, es indudable su importancia (sobre todo cuando hablamos de un nicho en el que nos insertamos sin darnos cuenta). Este texto que escribo (en forma de "despotricación") se basa en mis frustraciones más recientes, relacionadas con mis últimas salidas al cine.
Ayer y anteayer, decidí ir al cine a ver películas con un **50% de descuento** en cada entrada (gracias a un proyecto anual que cada vez atrae más público aquí en Brasil). En total, vi cuatro películas (y la idea de pagar un **200% menos** en el precio total de las entradas me gustó mucho). Todas estaban en mi lista de películas que quería ver este año, y gracias al proyecto de la **Semana del Cine**, pude verlas todas en tiempo récord.
Sin embargo, terminé pagando un alto precio por esta experiencia, y también sentí un sabor amargo en esta pseudoeconomía porque, de hecho, la economía sí funcionó (financieramente hablando), pero el entorno a mi alrededor estaba lleno de obstáculos. No es que no supiera ya que estarían ahí, pero alimenté la esperanza de que algo hubiera cambiado en estos tiempos en que las promociones surgen como un "salvavidas".
Entre sesiones, había gente charlando excesivamente, usando sus teléfonos como si no hubiera un mañana, haciendo ruido al traer bocadillos ruidosos y llegando extremadamente tarde a las sesiones, entre muchos otros problemas. Por suerte, logré evitar todos estos problemas (cambiando de asiento siempre que era posible y distanciándome lo máximo posible de esta gente), pero el caos parecía reinar en el ambiente.
En esos momentos, entre los intermedios de una película y la siguiente (porque vi dos películas en días distintos), no pude evitar reflexionar sobre la importancia de pagar más para disfrutar de momentos especiales con el máximo placer, sumado a una sensación de satisfacción que contribuye a que ese evento sea inolvidable (y con buenas razones, claro). Por lo tanto, la idea de ser **V.I.P** es como un coqueteo que ya no puedo ignorar.
Siempre que puedo, pago más para ir al cine y ver películas en salas muy tranquilas y más cómodas, con mejor calidad de imagen y sonido, y con gente que realmente tiene interés en estar allí (porque las entradas son caras, y eso es precisamente lo que acaba "fomentando" toda esta segregación entre las personas en este contexto social), lo que me obliga a enfrentarme a una realidad que no me gusta (pero que se vuelve cada vez más necesaria).
---
**Não é sobre ser especial, é sobre poder desfrutar de momentos especiais com mais satisfação.**
Todo e qualquer tipo de segregação é algo que particularmente não me traz boas vibrações. No entanto, eu acho que em determinadas situações, não restam dúvidas do quanto isso é importante (principalmente quando estamos falando sobre um nicho no qual nós estamos inadvertidamente inseridos). Este texto que eu estou escrevendo (em forma de “desabafo”) é baseado nas minhas frustrações mais recentes, que envolveram as minhas mais recentes idas ao cinema.
Ontem e anteontem, eu decidi ir ao cinema para assistir filmes com **50% de desconto** em cada ingresso (graças a um projeto anual que está ganhando cada vez mais público aqui no Brasil). No total, foram quatro filmes (e a ideia de pagar **200% a menos** no valor total dos ingressos foi algo que me agradou muito). Todos eles faziam parte da lista dos filmes que eu queria ver ainda este ano, e por causa do projeto **Semana do Cinema**, consegui assistir todos em tempo recorde.
No entanto, eu acabei pagando um preço “salgado” por essa experiência, e também senti um gosto bastante “amargo” nessa pseudo-economia porque, de fato, a economia aconteceu (financeiramente falando), mas o ambiente que estava me rodeando estava cheio de obstáculos. Não que eu já não soubesse que eles estariam lá, mas eu alimentei minhas esperanças de que algo poderia ter mudado nessas épocas onde as promoções emergem como um “bote salva-vidas”.
Entre uma sessão de outra, havia pessoas conversando em excesso, usando seus smartphones como se não houvesse amanhã, fazendo barulho ao trazer lanches barulhentos, e também, chegando extremamente atrasados nas sessões, além de tantos outros problemas. Felizmente eu consegui me desviar de todos esses problemas (mudando de poltrona sempre que possível, e me distanciando ao máximo dessas pessoas), mas o caos parecia imperar dentro da atmosfera.
Durante esses momentos, entre o intervalo de um filme e outro (porque eu assisti dois filmes em dias diferentes), não consegui deixar de refletir sobre a importância de pagar mais caro para desfrutar de momentos especiais com o prazer mais elevado, em paralelo com um sentimento de satisfação que corrobora para que aquele evento seja inesquecível (pelas boas razões, obviamente). Sendo assim, a ideia de ser **V.I.P** então como o flerte que eu já não posso mais ignorar.
Sempre que possível, eu pago mais caro para ir ao cinema e assistir filmes em salas muito silenciosas, mais confortáveis, com melhor qualidade de imagem e de som, e com pessoas que realmente estão interessadas em estar ali (porque os ingressos são caros, e é justamente isso que acaba “fomentando” toda essa segregação entre as pessoas no meio desse contexto social), me fazendo ir de encontro a realidade que não me agrada (mas que se faz cada vez mais necessária).
Posted Using INLEO