The iPhone fever (and the value of money).

@wiseagent · 2025-09-27 01:33 · Rant, Complain, Talk

This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.

new_iphone01.png

Mashable India

In its annual evolution, **Apple** launches what has become its most sought-after product in the smartphone world and a highly coveted material asset for millions of people around the world: the **iPhone**. The latest version of this device (in its most powerful form factor, in every possible aspect compared to previously released versions) here in **Brazil** costs no less than **R$ 17,000.00**. Yes, you're right. If you think this price would be enough to scare consumers away, you're wrong. Excluding the wealthy, who obviously have the money to buy these devices without a second thought, what's truly surprising is seeing the financially disadvantaged make real sacrifices to own a smartphone that, in their opinion, guarantees them some kind of "sense of belonging" within a very capitalist system. Episodes like this (where people forgo buying good food, better clothes, or even making financial investments to have a more promising future) remind me how blind (and quite stupid) this society can be to the monopoly "imposed" by large companies like Apple. I can't understand how people can go so deep into debt just to feel included within a sphere that doesn't recognize them. ![new_iphone02.jpg](https://files.peakd.com/file/peakd-hive/wiseagent/23tbnc8UwDrMWU1RFKrvxWxgvGLECWicupxXYsatLGxZoQZcUnVuW4HFBmjy6peRvG893.jpg) [The Saturday Evening Post](https://www.saturdayeveningpost.com/2023/10/the-rise-of-the-smart-phone-zombies/) They fail to realize that they're just numbers, and that, like any overpriced product, the prices charged here in Brazil feed an entire chain of taxes that have more to take away than to give to them and to what they believe is a better reality for them. It's not that difficult to understand this, but it seems these people really don't bother to rethink their attitudes when faced with the "urgency" of having a new iPhone. Seeing how money is being devalued, especially by the poorest (who, by the way, end up comparing their realities based on the brand of what they use), makes me believe that human evolution has gone awry in moments like these, because I can't wrap my head around the idea of someone spending such a large sum on a single material good (which, despite being a very essential item, has an absurdly high value by their own standards). I could mention political aspects that contribute to the inflated price of the iPhone here in Brazil, but that would require a more technical approach (and this isn't precisely the focus of my text, at least not at this point), and given significant numbers, perhaps the price would be better understood by the population (who here are fools, but if they understand this, they don't care). How long will people normalize products with such high prices? --- **La fiebre del iPhone (y el valor del dinero).** En su evolución anual, **Apple** lanza el que se ha convertido en su producto más buscado en el mundo de los smartphones y un bien muy codiciado por millones de personas en todo el mundo: el **iPhone**. La última versión de este dispositivo (en su formato más potente, en todos los aspectos posibles en comparación con las versiones anteriores) aquí en **Brasil** cuesta nada menos que **R$ 17.000,00**. Sí, tienes razón. Si crees que este precio sería suficiente para ahuyentar a los consumidores, te equivocas. Excluyendo a los ricos, que obviamente tienen el dinero para comprar estos dispositivos sin pensarlo dos veces, lo verdaderamente sorprendente es ver a los económicamente desfavorecidos hacer verdaderos sacrificios para poseer un smartphone que, en su opinión, les garantiza algún tipo de "sentido de pertenencia" dentro de un sistema capitalista. Episodios como este (donde la gente renuncia a comprar buena comida, ropa de mejor calidad o incluso a hacer inversiones financieras para tener un futuro más prometedor) me recuerdan lo ciega (y estúpida) que puede ser esta sociedad ante el monopolio impuesto por grandes empresas como Apple. No entiendo cómo la gente puede endeudarse tanto solo para sentirse incluida en una esfera que no los reconoce. Las personas no se dan cuenta de que son solo números y que, como cualquier producto caro, los precios que se cobran aquí en Brasil alimentan toda una cadena de impuestos que les quitan más de lo que les dan, y a lo que creen que es una mejor realidad para ellos. No es tan difícil de entender, pero parece que estas personas no se molestan en repensar sus actitudes ante la urgencia de tener un nuevo iPhone. Ver cómo se devalúa el dinero, especialmente entre los más pobres (quienes, por cierto, terminan comparando sus realidades según la marca de lo que usan), me hace creer que la evolución humana se ha torcido en momentos como estos, porque no puedo asimilar la idea de que alguien gaste una suma tan grande en un solo bien material (que, a pesar de ser un artículo muy esencial, tiene un valor absurdamente alto según sus propios estándares). Podría mencionar aspectos políticos que contribuyen al precio inflado del iPhone aquí en Brasil, pero eso requeriría un enfoque más técnico (y este no es precisamente el enfoque de mi texto, al menos no por ahora), y dadas las cifras significativas, tal vez la población (que aquí es ingenua, pero si lo entiende, no le importa) comprendería mejor el precio. ¿Hasta cuándo la gente normalizará productos con precios tan altos? --- **A febre do iPhone (e o valor do dinheiro).** Em sua evolução anual, a **Apple** lança aquele que se tornou o seu produto mais requisitado no mundo dos smartphones e que é um bem material bastante cobiçado por milhões de pessoas ao redor do mundo: o **iPhone**. A versão mais recente desse aparelho (em sua especificidade mais potente, em todos os aspectos possíveis quando comparados as versões que já foram lançadas anteriormente), aqui no **Brasil**, custa nada menos do que **R$ 17.000,00**. Sim, você o valor direito. Se você pensa esse valor seria o suficiente para espantar os consumidores, pensou errado. Excluindo a camada rica e que obviamente tem dinheiro para comprar esses aparelhos sem pensar duas vezes, o que surpreende mesmo é ver a camada financeiramente menos desfavorecida fazendo verdadeiros sacrifícios para ter em mãos um smartphone que, na opinião dessas pessoas, lhe garante algum tipo de “senso de pertencimento” dentro de um sistema bem capitalista. Episódios como este (onde pessoas deixam comprar comida boa, roupas melhores ou até mesmo fazer investimentos financeiros para ter um futuro mais promissor) me lembram como essa sociedade pode ser realmente cega (e bastante estúpida) perante ao monopólio que é “imposto” por grandes empresas como a Apple. Eu não consigo entender como as pessoas podem se endividar a tal ponto apenas para se sentir incluída dentro de uma esfera que não as reconhece. Elas não conseguem perceber que são apenas números, e que assim como qualquer produto superfaturado, os valores praticados aqui no Brasil alimentam toda uma cadeia de impostos que mais tem a tirar do que a oferecer a elas mesmas e ao que elas acreditam que é uma melhor realidade para elas. Não é tão complexo entender isso, mas ao que parece, essas pessoas realmente não se dão ao trabalho de repensar suas atitudes diante da “urgência” de ter um novo iPhone. Ver como o dinheiro está sendo desvalorizado, em especial pelas pessoas mais pobres (que aliás, acabam comparando suas realidades com base na marca do que elas usam), me faz acreditar que à evolução humana deu errado em dados momentos como este, porque eu não consigo assimilar a ideia de alguém que gasta uma quantia tão alta em um único bem material (que apesar de ser item muito essencial, tem um valor absurdamente alto para os seus próprios padrões). Eu poderia mencionar aspectos políticos que ajudam a superfaturar o preço do iPhone aqui no Brasil, mas isso renderia uma abordagem mais técnica (e este não é precisamente o foco do meu texto, ao menos não neste momento) e dentro de números expressivos, talvez o preço seria melhor compreendido pela população (que aqui é feita de trouxa, mas se entendem isso, não se importam com o fato). Até quando as pessoas vão normalizar os produtos com preços tão caros?

Posted Using INLEO

#technology #politics #reflections #ocd #spanish #creativecoin #neoxian #proofofbrain #leofinance #hivebr
Payout: 6.372 HBD
Votes: 360
More interactions (upvote, reblog, reply) coming soon.