This publication was also writen in SPANISH and PORTUGUESE.
The power of the Seventh Art is immeasurable. If you truly appreciate cinema properly, you certainly know what I'm talking about here. There's no "recipe" for doing this right here; each person has their own way. In general, you have to truly enjoy cinema to see what others who merely "watch" movies can not (not necessarily due to a lack of ability, but simply due to a lack of a real interest about it).
Understanding this, it becomes easier to answer the question that serves as the title of this text. Anything that moves people into debates on topics considered controversial (this opens up an endless layer of diverse themes, which can be viewed differently anywhere in the world) "feeds" the need to bring people together to express their opinions on them (whether through real-world or digital comments).
Even within a much broader and more permissive scenario for dealing with "thorny" topics in a more conservative society, cinema still handles themes of great impact (across different layers and segments) with relatively calculated caution. There's no doubt that, in the general context, things have evolved significantly. Prejudices have been partially "broken down," but they still persist whenever new "difficult" movies are released worldwide.

[MovieWeb](https://movieweb.com/controversial-movies/)
The fact is that there's no turning back. The world has changed, and so have people. Seeing controversial movies increasingly gaining space in the Seventh Art is a privilege, and having filmmakers who have the courage to embrace all these projects is something that makes me very happy as a cinephile. The voices of minorities need to be heard, and it's big names within the industry (studios, directors, and screenwriters, especially) who have the true power to do so.
Talking about what bothers us, what highlights class differences (across different lines), and what reinforces the idea that we still live in such an unequal world will always be a highly valuable topic in cinema, and there's no longer any way to ignore or neglect this urgency. Controversial movies are those projects that "twist" our concepts, ideas, and preconceived thoughts (which are often mistaken, but fortunately, being modified).
Cinema itself can already work as a very consistent tool for transformation, but it's through movies with "unpalatable" themes that everything becomes more intense and where the most pertinent changes end up receiving a more real reshaping within a socio-political-cultural context worldwide. This is the true magic of movies, and those who can harness it certainly become "lucky" to understand a different kind of reality.
---
**¿Por qué las películas controvertidas siempre serán tan importantes?**
El poder del **Séptimo Arte** es inconmensurable. Si realmente aprecias el cine, sin duda sabes de qué hablo. No hay una receta mágica para lograrlo; cada persona tiene su propio camino. En general, hay que disfrutar del cine de verdad para ver lo que otros que simplemente ven películas no pueden (no necesariamente por falta de habilidad, sino simplemente por falta de interés).
Entendiendo esto, resulta más fácil responder a la pregunta que da título a este texto. Cualquier cosa que impulse a la gente a debatir sobre temas considerados controvertidos (lo que abre un abanico infinito de temas diversos, que pueden verse de forma diferente en cualquier parte del mundo) alimenta la necesidad de reunir a la gente para expresar sus opiniones al respecto (ya sea a través de comentarios presenciales o digitales).
Incluso en un escenario mucho más amplio y permisivo para abordar temas "espinosos" en una sociedad más conservadora, el cine aún aborda temas de gran impacto (en diferentes capas y segmentos) con relativa cautela. No cabe duda de que, en el contexto general, las cosas han evolucionado significativamente. Los prejuicios se han "derribado" parcialmente, pero aún persisten cada vez que se estrenan nuevas películas "difíciles" en todo el mundo.
Lo cierto es que no hay vuelta atrás. El mundo ha cambiado, y la gente también. Ver cómo películas controvertidas ganan cada vez más espacio en el séptimo arte es un privilegio, y contar con cineastas que tienen la valentía de aceptar todos estos proyectos es algo que me alegra mucho como cinéfilo. Las voces de las minorías necesitan ser escuchadas, y son los grandes nombres de la industria (estudios, directores y guionistas, especialmente) quienes tienen el verdadero poder para hacerlo.
Hablar de lo que nos molesta, de lo que resalta las diferencias de clase (entre diferentes líneas) y de lo que refuerza la idea de que aún vivimos en un mundo tan desigual siempre será un tema de gran valor en el cine, y ya no hay forma de ignorar o descuidar esta urgencia. Las películas controvertidas son aquellos proyectos que "tergiversan" nuestros conceptos, ideas y preconcepciones (que a menudo son erróneas, pero afortunadamente se modifican).
El cine en sí mismo ya puede funcionar como una herramienta muy consistente para la transformación, pero es a través de películas con temas "desagradables" que todo se intensifica y donde los cambios más pertinentes terminan recibiendo una reformulación más real dentro de un contexto sociopolítico-cultural global. Esta es la verdadera magia del cine, y quienes saben aprovecharla sin duda tienen la "suerte" de comprender una realidad diferente.
---
**Por que os filmes controversos sempre serão tão importantes?**
O poder da **Sétima Arte** é imensurável. Se você realmente aprecia o cinema da maneira correta, certamente deve saber do que eu estou falando aqui. Não existe nenhuma “receita” para fazer isso; cabendo a cada pessoa fazer isso de jeitos diferentes. No contexto geral, é preciso realmente gostar de cinema para enxergar o que as outras pessoas que apenas “veem” filmes não conseguem fazer (não necessariamente por falta de capacidade, mas por falta de interesse mesmo).
Entendendo isso, fica mais fácil responder à pergunta que funciona como título deste texto. Tudo que move as pessoas para dentro de debates sobre assuntos que são considerados como controversos (aqui abre-se uma camada infindável de temas diversos, e que podem ser vistos de jeitos diferentes em qualquer parte do mundo) “alimenta” a necessidade de reunir as pessoas para expressar opinião sobre eles (seja através de comentários no mundo real no mundo digital).
Mesmo dentro de um cenário muito mais amplo e permissivo para tratar de temas “espinhosos” pela sociedade mais conservadora, o cinema ainda lida com temáticas de grandes impactos (em diferentes camadas e segmentos) com uma cautela relativamente calculada. Não há dúvida de que, no contexto geral, as coisas evoluíram bastante. Preconceitos foram parcialmente “quebrados”, mas ainda persistem sempre que novos filmes “difíceis” são lançados mundialmente.
O fato aqui é notar que esse é um caminho sem volta. O mundo mudou, assim como as pessoas. Ver filmes controversos conseguindo cada vez mais espaço na Sétima Arte é um privilégio, e ter cineastas que tem coragem de abraçar a todos esses projetos é algo que me deixa muito feliz enquanto cinéfilo. A voz das minorias precisa ser ouvida, e são grandes nomes dentro da indústria (estúdios, diretores e roteiristas, principalmente) que tem o verdadeiro poder de fazer isso.
Falar sobre o que incomoda, sobre o que evidencia a diferença de classes (em diferentes linhas), sobre o que reforça a ideia de que ainda vivemos em um mundo tão desigual sempre será uma pauta de valor extremo dentro do cinema, e não há mais como ignorar ou negligenciar essa urgência. Filmes controversos são aqueles projetos que “torcem” nossos conceitos, ideias e pensamentos pré-concebidos (que muitas vezes estão equivocados, felizmente sendo modificados).
O cinema por si só já consegue trabalhar como uma ferramenta de transformação muito consistente, mas é através de filmes com temas “indigestos” que tudo se torna mais intenso e onde as mudanças mais pertinentes acabam ganhando uma remodelação mais real dentro de um contexto sócio-político-cultural mundo à fora. Essa é a mágica real dos filmes e quem consegue fazer uso dela certamente se torna uma pessoa “sortuda” por entender um outro tipo de realidade.
Posted Using INLEO